Gestão Integrada

Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR): como fazer uma gestão de mudanças

2021 chegou e precisamos falar sobre Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) para garantir um ano focado na cultura da transformação.

Sendo assim, você sabe como investir em uma gestão de mudanças na sua empresa? Separamos algumas dicas de como fazer isso, mas antes precisamos entender mais sobre GRO e o PGR – pilares fundamentais para percorrer esse caminho.

GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Em dezembro de 2019, foi aprovada a criação de outra norma regulamentadora para a gestão dos riscos ocupacionais em todo país. Além de modificar normas em complemento, ela veio para que novas formas de ver e gerir a segurança acontecessem.

Oficialmente publicada três meses depois, em 9 de março de 2020, essa norma foi incorporada à NR-01 e foi denominada Gerenciamento de Riscos Ocupacionais ou GRO.

O objetivo do GRO é elaborar uma forma mais assertiva de identificar e gerenciar os riscos em empresas e indústrias. Vale ressaltar que o mesmo excluirá o preenchimento do PPRA – documento até então necessário para fazer a gestão dos riscos ambientais.

Para minimizar processos, otimizar tempo e eliminar parte da burocracia que envolve o assunto, o GRO possui um método único para que os riscos sejam percebidos e as ações sejam tomadas em tempo de evitar acidentes.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos ou PGR visa identificar, mensurar e sugerir medidas para prevenir acidentes ambientais que possam representar riscos à integridade física dos trabalhadores, à segurança da população e à segurança do meio ambiente.

Ademais, o Programa precisa contemplar um plano de ação bem elaborado para que eventuais impactos sejam minimizados ou eliminados.

Diferença entre PPRA e PGR

Como já explicamos antes, o PPRA agora é GRO. Podemos dizer que o GRO faz parte do PGR? Sim, exatamente isso.

Isso quer dizer também que, além de considerar os riscos físicos, químicos e biológicos, também será necessário ponderar os riscos ergonômicos e mecânicos.

Sendo assim, riscos como levantamento manual de cargas, explosões, incêndios e outros precisam ser identificados.

Outro ponto importante é que o PGR deverá possuir uma classificação de riscos. Isso é obrigatório? Sim, e deverá ser feita considerando a probabilidade e a severidade do dano.

Dessa forma, a classificação de riscos ficará em baixo, médio, alto ou até catastrófico, o que dependerá da metodologia utilizada pela empresa.

Por fim, e não menos importante, a revisão do PGR deverá ser feita a cada dois anos. Nos casos de organizações com um sistema de gestão, esse tempo passa a ser de três anos.

GRO e PGR: como fazer uma gestão de mudanças

O primeiro passo é olhar além, ou seja, não somente nas medidas de controle dos riscos. Com isso, é importante identificar também as consequências de uma eventual falha nessas medidas.

Alguns passos são importantes para que uma gestão de mudanças seja implementada. Um deles é compreender que não são mais aceitos erros como falta de monitoramento, falha na manutenção, cálculos mal feitos, fatores ambientais ou falhas humanas.

Sendo assim, você precisa de um conjunto de ações e recursos estabelecidos dentro de uma estrutura de planejamento, com o objetivo de reduzir os impactos produzidos para uma emergência não evitada, porém prevista.

Ele deve possuir uma sistemática que seja eficaz na amortização de danos à vida, à saúde, à propriedade e ao meio ambiente.

Inventário de riscos na empresa

Investir tempo e energia em medidas de controle propostas, aplicadas e gerenciadas é outro passo fundamental para essa transformação. Prevenir também é se preparar para a emergência. Isso faz com que você não seja pego despreparado, reduzindo as consequências para sua organização e, claro, para os seus colaboradores.

Invista em tecnologia para facilitar processos

O tempo está passando e muito em breve as empresas precisarão se adequar a essa nova realidade. Afinal, a NR1 já passa a vigorar a partir de março. É fundamental dizer que as organizações que esperarem demais serão ultrapassadas pelas que se prepararam em tempo.

Sistemas especializados, com foco em SST desde sua origem, tornam mais ágil e fácil o processo de acompanhar de perto o cumprimento das metas propostas pelos programas.

Investir em tecnologia é evitar problemas futuros. 

Além disso, um conjunto de ações e recursos estabelecidos dentro de uma estrutura de planejamento, cedo ou tarde se torna imprescindível na amortização de danos à vida, à saúde, à propriedade e ao meio ambiente, gerando segurança, produtividade e tranquilidade para os gestores.

São dois os caminhos possíveis para esse futuro que já chegou: esperar ou movimentar-se. Decidir de qual lado você vai estar é o mais importante para que o seu negócio esteja sempre em linha reta

Fonte: RSData, em 20/01/2021.

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