A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou no dia 27 de fevereiro, um documento com recomendações para prevenir no ambiente de trabalho, a propagação do novo coronavírus (Covid-19).
No documento são informadas ações importantes que ajudam na prevenção da doença, que devem ser seguidas pelos empregados e empregadores, mesmo em locais que ainda não registraram ainda contaminação do vírus.
Confira abaixo as orientações divulgadas pelo OMS:
Ambiente de trabalho
- Mesas, cadeiras, telefones, teclados e outros equipamentos precisam ser higienizados com pano e desinfetante regularmente (a contaminação de superfícies é uma das principais formas de transmissão de Covid-19);
- Se possível e em caso de surto, incitar o trabalho remoto (em um esquema de home office, por exemplo) auxilia a evitar contatos desnecessários. Fora isso, os funcionários deixam de usar o transporte público, onde há grandes aglomerações.
Promoção da higiene respiratória
- Lenços descartáveis deveriam estar disponíveis em diversos locais do ambiente de trabalho para o empregado assoar o nariz ou tossir sem espalhar gotículas com vírus;
- Se você está doente ou com febre e sintomas respiratórios, não vá ao trabalho. Os dirigentes nunca deveriam cobrar a presença de pessoas doentes no serviço;
- Se não tiver um lenço à disposição, cubra a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar. E lave o braço assim que possível;
- A empresa deveria distribuir dispensadores com álcool-gel em locais visíveis. Esses equipamentos também podem ser usados para colocar sabão líquido no banheiro.
- Pôsteres que promovam a lavagem das mãos são mais uma boa medida para os empregadores adotarem. Combine essa medida com outras de comunicação sobre higiene manual e outras atitudes saudáveis no serviço.
Viagens de trabalho
- Assegure-se de checar as últimas informações sobre o avanço nos casos do novo coronavírus no local onde pretende ir;
- Avalie os riscos e os benefícios da viagem. É possível postergar ou fazer uma reunião à distância?
- Funcionários com condições médicas que aumentam o risco de complicações da Covid-19 merecem atenção especial ao considerar se vale a pena viajar a um local com muitos casos. Exemplos: pessoas com diabetes e doenças pulmonares ou cardíacas;
- Considere levar álcool-geral para a viagem e lave bastante as mãos;
- Saiba quem contatar em caso de infecção pelo novo coronavírus e obedeça as autoridades sanitárias locais;
- Ao voltar de um lugar com surto ativo, fique especialmente atento aos sintomas dessa doença respiratória por 14 dias. A empresa também deve monitorar o indivíduo durante o período;
- Se quaisquer sinais suspeitos aparecerem (tosse e até febre leve), fique em casa, evite contato próximo com os familiares e entre em contato com um médico.
- Para finalizar o documento relembra que “agora é o momento para se preparar contra a Covid-19. Simples precauções podem fazer uma grande diferença. As ações que sugerimos protegerão os funcionários e até o negócio”.
Brasil confirma 2º caso importado de coronavírus
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo notificou o Ministério da Saúde mais um caso importado, confirmado, de coronavírus (COVID-19). Apesar da nova confirmação, não há mudança da situação nacional, pois não existem evidências de circulação sustentada do vírus em território brasileiro.
O paciente esteve na Itália. O ministério considerou como final o teste realizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o exame específico para SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité), conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi orientado ao HIAE que encaminhe uma alíquota da amostra ao Instituto Adolfo Lutz para monitoramento genético do vírus.
O paciente, homem, possui 32 anos, residente em São Paulo, e foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 28/2. Ele chegou em São Paulo dia 27/02, de voo procedente de Milão (Itália), na região da Lombardia (norte do país), quando também iniciou os sintomas. Durante o voo, usou máscara. No atendimento, foram relatados febre, tosse, dor de garganta, mialgia (dor muscular) e cefaléia (dor de cabeça). Recebeu a orientação de isolamento domiciliar, uma vez que o quadro clínico é leve e estável. O hospital adotou todas as medidas preventivas para transmissão por gotículas.
Segundo relato, utilizou máscara durante toda a viagem de retorno ao Brasil, acompanhado da esposa, seu único contato domiciliar, que está assintomática. Ambos estão em isolamento domiciliar e monitoramento diário pela Secretaria Municipal de Saúde São Paulo. A investigação de contatos próximos durante o voo e outros locais está em curso por meio das secretarias estadual e municipal, em conjunto com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Pesquisa: Suporte Gestão Seg & Company – em 02/03/2020.